Encontro debateu aspectos técnicos e eficiência da migração AM-FM

"Migração: as primeiras emissoras no ar" foi o tema da edição 2016 do SET Sul

Com o tema "Migração: as primeiras emissoras no ar", o SET Sul 2016 tratou sobre o atual momento do processo de migração AM-FM. Realizado entre os dias 31 de maio e 1° de junho, em Porto Alegre, o encontro foi apresentado pelo diretor da EMC Soluções e líder do comitê técnico da Associação das Emissoras Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Aesp/SET), Eduardo Cappia, e pelo gerente técnico de Infraestrutura do Grupo RBS, Cauê Franzon. Eles debateram com os congressistas presentes sobre os aspectos técnicos e jurídicos do processo, além de fazer a atualização dos números da migração AM-FM no País.
Durante o encontro, Cappia informou que existem 1.781 canais de AM para serem regulamentados. "Deste total, 1.388 optaram pela migração e 345 buscam a faixa estendida em regiões de alta densidade populacional. No Rio Grande do Sul, 25% dos canais estão na faixa estendida e, em todo o País, 55 emissoras migrantes concluíram a fase de habilitação junto ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (ex-Ministério das Comunicações), e já firmaram contrato de adaptação de outorga com a União", enumera.
O engenheiro alertou ainda sobre a necessidade de aperfeiçoar a instalação de FM das migrantes e, de acordo com ele, é necessário que os radiodifusores saibam qual é a classe de suas emissoras. "É preciso trabalhar na otimização da instalação, com a máxima eficiência energética, com a aplicação de ferramentas digitais de cobertura", destacou.
Cauê Franzon ressaltou a característica de penetração do rádio brasileiro na população nacional, indicando um valor entre 65% e 70% do rádio nas residências do País. "A classe C é a que tem a maior distribuição e penetração no rádio. Os conteúdos precisam ser pensados a partir desses aspectos. No Rio Grande do Sul, existem mais de 900 emissoras AM e FM, sendo 400 delas AM", declarou.

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