Estado busca modelo para manter emissoras públicas

Novo sistema deve contar com participação da comunidade, de televisões comunitárias do interior e de universidades

Secretário Cleber | Reprodução
Em entrevista ao programa Governo em Rede, da Rádio Piratini, nesta quarta-feira, 4, o secretário de Comunicação, Cleber Benvegnú, afirmou que o governo está em busca de alternativas de gestão sustentável à TVE e à FM Cultura. De acordo com ele, esse novo sistema deverá contar com a participação da comunidade, de televisões comunitárias do Interior e de universidades.
Na ocasião, Benvegnú explicou que o custo da Fundação Piratini com pessoal dobrou na última administração, subindo de cerca de R$ 12 milhões para R$ 24 milhões. O secretário enfatizou que a extinção da Fundação Piratini não significa o fechamento das duas emissoras e esclareceu que o governo aguarda o parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) sobre a questão dos funcionários.
O secretário falou, ainda, que 2016 foi um ano bastante desafiador para o governo e diferente de qualquer vivência histórica no setor de comunicação. Destacou a política de transparência adotada pelo governo, para a qual foram utilizadas novas linguagens e ferramentas, com conteúdo produzido para rádio e internet. "Criamos o site www.novoestado.rs.gov.br, onde depositamos todas as informações sobre o Plano de Modernização do Estado", exemplificou.
Também foi desenvolvido o portal Não me Trova, que apresenta linguagem mais simples, com expressões regionais, para esclarecer o que é verdadeiro ou falso em relação ao que é difundido sobre temas polêmicos de governo. "Eu enxergava a necessidade de aproximar a linguagem de comunicação do governo, mais oficial, com a linguagem das pessoas e das redes sociais", disse Benvegnú.

Comentários