Fogaça afirma que pesquisa provoca guerra política

Prefeito entende que neste momento só sente os efeitos negativos de uma sondagem eleitoral

Com meia hora de atraso em relação ao horário marcado, 11h30, o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, participou da coletiva de imprensa que antecedeu sua participação na reunião-almoço "Tá na Mesa", promovida pela Federasul. Tentou falar sobre os investimentos e realizações de sua gestão, mas o tema dominante da coletiva acabou sendo uma eventual candidatura sua ao governo do Estado no ano que vem, assunto turbinado pelo bom desempenho que alcançou em recente pesquisa realizada pela Folha de S.Paulo. "Só sinto os efeitos negativos desta pesquisa", afirmou Fogaça, acrescentando que, desde sua divulgação, estabeleceu-se o que chamou de "guerra política" no cenário local.


Fogaça disse que a pesquisa "cria uma tendência política" que, no seu caso, "afeta o dia a dia". Provocado por repórteres, detalhou: "Forças se levantam contra só porque estou bem na pesquisa". Por razões como esta defendeu a inoportunidade da realização de sondagem eleitoral neste momento."Respeito o direito de o jornal realizar um trabalho destes, mas quem sente as reações negativas sou eu", enfatizou.


Sobre candidatura ao Palácio Piratini, reiterou o que vem dizendo desde que foi reeleito: tem um compromisso com a cidade de Porto Alegre e quer manter-se neste caminho. O ex-governador Germano Rigotto, segundo Fogaça, é quem seria hoje o melhor candidato de seu partido, o PMDB, ao governo do Estado em 2010.

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