Funcionários da TVE querem permanecer no prédio

Presidente, Ricardo Azeredo, diz não ter recebido nenhum comunicado do Estado sobre possível desocupação do local

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A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) manifestou o interesse na compra do prédio que abriga atualmente a TVE e a FM Cultura. De propriedade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que quer vendê-lo por R$ 4,7 milhões, o imóvel foi oferecido primeiramente ao governo do Estado. Mas, conforme divulgou a assessoria de imprensa do INSS, o Estado comunicou, por meio de ofício, o desinteresse na aquisição do prédio.
Em matéria publicada hoje no Jornal do Comércio, o diretor jurídico da EBC, Luiz Henrique dos Anjos, afirmou que é possível estabelecer uma proposta de convivência e que a parceria é uma possibilidade para os grupos de comunicação. Procurado por Coletiva.net, o presidente da Fundação Cultural Piratini, Ricardo Azeredo, confirmou o que disse ao JC. "Não recebemos nenhum comunicado oficial sobre o prazo de desocupação do prédio, nem sobre uma possível parceria com a EBC."
Um grupo de funcionários da Fundação Cultural Piratini vai realizar reunião nesta quarta-feira, 2, às 13h, para discutir as possibilidades de continuar no prédio. Já foi pedida uma audiência com o Ministério da Previdência para tentar a suspensão da venda, que aguarda aprovação. A outra tentativa do grupo será uma reunião com a Secretária de Cultura do Estado, Mônica Leal. "Não fomos informados sobre o que o Estado pretende fazer com os funcionários da Fundação, queremos notícias de quais são os planos para nós", informou a Coletiva.net o funcionário Alexandre Leboutte, arquivista e pesquisador da empresa. Ele explicou que o grupo, cerca de 60 pessoas, do total de 160 colaboradores, também tentou se reunir com o presidente da Fundação, Ricardo Azeredo, mas que o mesmo não os recebeu.
A TVE e a rádio FM Cultura estão instaladas no prédio do INSS (Rua Corrêa Lima, 2118) no bairro Santa Tereza, desde 1980.

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