Grupo Sinos quer modernizar os dois diários que comprou

Primeira mudança será na impressão, que a partir de novembro será realizada no parque gráfico de Novo Hamburgo

Após cerca de três meses de negociações, o Grupo Editorial Sinos comunicou nesta segunda-feira, 22, a compra do Correio de Gravataí e do Diário de Cachoeirinha, que pertenciam à CG Comunicação, do empresário Roberto Gomes de Gomes. Ao Coletiva.net, Marcus Klein, diretor-superintendente de Negócios, afirmou que haverá muitas mudanças, visando à adaptação dos impressos ao projeto gráfico e editorial do Grupo Sinos. "Teremos muitas melhorias, que buscarão tornar os jornais mais dinâmicos, modernos e adequados aos públicos de Gravataí e Cachoeirinha", destacou.
Formalizada a aquisição, o grupo designou uma equipe de 30 funcionários, que, nos próximos dias, irá acompanhar o processo de produção dos periódicos. Será a partir dessa fase - que deve durar de 30 a 40 dias - que o Grupo Sinos pretende estabelecer os próximos passos no processo de incorporação dos títulos. Por enquanto, a empresa evita falar em números, seja em faturamento ou em público. A primeira mudança, no entanto, ocorrerá antes deste prazo e será na impressão dos diários. A partir de 1º de novembro, passarão a ser rodados no parque gráfico do grupo, em Novo Hamburgo, ganhando a mesma qualidade de impressão dos demais jornais da empresa.
O Diário de Viamão, também pertencente à CG Comunicação, permanecerá sob o comando da empresa fundadora. De acordo com Marcus, optou-se pela aquisição apenas dos jornais de Gravataí e Cachoeirinha, por entender que o terceiro título da CG não era compatível com a estratégia de expansão do Grupo Sinos, em aspectos que vão de escala de ganho a proximidade com o parque gráfico. "Consideramos esses mercados como os mais promissores, por isso optamos por adquirir apenas esses dois títulos", resumiu.
Marcus lembrou ainda que as empresas se relacionam há pelo menos 10 anos, tendo o Grupo Sinos servido de modelo para os diários da CG. Há cerca de um ano, os títulos foram objeto de especulações envolvendo as empresas.
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