Haroldo Santos afirma que apresentou defesa à Aceg

Presidente da entidade garante que documento foi protocolado, assim como contranotificação em que pede acesso a documentos

O presidente da Associação de Cronistas Esportivos Gaúchos (Aceg), Haroldo Santos, por meio de seu advogado, Eduardo Caponi Araujo, afirma que apresentou defesa e contranotificação no processo que pede seu afastamento da entidade. Conforme o advogado, a defesa foi protocolada na sede da Aceg e no escritório do presidente do Conselho Fiscal, José Aldo Pinheiro. José Aldo confirma que recebeu documentos, porém, informa que neles o presidente alega não poder defender-se por falta de determinadas informações. Diz o conselheiro que Haroldo já teria acesso aos documentos, pois constam da contabilidade da entidade.
Na defesa e contranotificação, o advogado informa, em correspondência encaminhada ao Coletiva.net, que Haroldo reclama não ter recebido documentos como o balanço do contador referente a 2013, a ata da assembleia realizada em 1º de abril e o parecer do Conselho Fiscal. Dessa forma, relata que aguarda a manifestação do Conselho com relação aos documentos requeridos. Também afirma que entre os comprovantes que faltavam, agora já sob posse de Haroldo, estão passagens aéreas, hospedagem e ajuda de custo a um associado, que teria realizado viagem ao Rio de Janeiro para teste no canal Fox. A fim de "garantir a transparência", o dirigente também propõe auditoria nas gestões de João Garcia, José Aldo Pinheiro e Marco Antônio Pereira, justificando que as contas também não teriam sido fechadas por seus antecessores.
Para o presidente do Conselho Fiscal, durante o período de 20 dias, Haroldo não apresentou provas que contestem os documentos expostos pelo contador, que indicam um déficit de mais de R$ 80 mil na conta bancária da entidade. Segundo Zé Aldo, o Conselho planeja convocar uma nova assembleia para que a questão seja avaliada pelos associados. Respeitando o prazo de 10 dias previsto em estatuto, a reunião deve ocorrer na segunda quinzena do mês.
O processo administrativo de destituição do presidente foi instaurado após assembleia geral extraordinária em 11 de abril, que reprovou a prestação de contas da entidade no último ano.
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