Ibope cria divisão voltada a comércio eletrônico

Unidade oferecerá análises de mercado com base no comportamento do internauta

O Ibope passou a contar com a divisão voltada a comércio eletrônico, o Ibope e-commerce. A unidade irá acompanhar o comportamento do internauta em sites de comércio eletrônico para entender, detalhadamente, o comportamento dos consumidores durante todo o processo de busca, análises de alternativas e decisão de compra de produtos pela internet. Atualmente, o instituto estima que 61% dos mais de 100 milhões de usuários brasileiros utilizam os sites das lojas de varejo, com um tempo médio de 59 minutos. O segmento de e-commerce também é impulsionado pelo crescimento da mobilidade no Brasil. "Dispositivos como smartphones e tablets já representam 65% e 34%, respectivamente, dos aparelhos também utilizados para busca de informações sobre produtos e serviços de comércio eletrônico no país", explica Alexandre Crivellaro, diretor executivo do Ibope e-commerce.

A divisão disponibilizará aos clientes, através da solução E-tail Report, análises do mercado eletrônico brasileiro, como fluxo do consumo, taxa de conversão, marcas e fabricantes mais buscados e visualizados, itens mais comprados, preço médio de itens e o perfil demográfico dos consumidores. "A ferramenta utiliza uma metodologia de painel para monitorar as maiores lojas de comércio eletrônico do Brasil e permite a geração de relatórios analíticos, planejamento estratégico de investimentos e, por consequência, o aumento das vendas no segmento", afirma Crivellaro.

Nos primeiros seis meses deste ano, os homens foram os que mais compraram produtos pela internet, sendo responsáveis por 51% das transações. Apesar da classe C estar em ascensão, a divisão A-B ainda representa maioria nesse universo, com 64% das compras efetivadas pela web. Considerando a idade dos consumidores, 62% encontram-se na faixa de 15 a 34 anos. Entre os setores que mais venderam produtos pela internet no primeiro semestre, destacam-se: cultura, com 26%; vestuário e calçados, com 15%; e informática, com 7%. Em faturamento, o setor de eletrônicos obteve o maior índice, com 23%, sendo que o preço médio por compra foi de R$ 1.263.

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