As mudanças na indústria da Comunicação e seus impactos nos negócios foram abordados por Abel Reis, CEO da Isobar Brasil, no MaxiMídia Porto Alegre. Ao falar agora à tarde para um público de cerca de 200 profissionais, após intervalo para coffee break, Reis apresentou cases de diferentes marcas para ilustrar fatores aos quais as agências devem ficar atentas. Tempo real, participação, serviços e compra programática foram elementos destacados pelo palestrante, ao defender que a comunicação corre o risco de "virar um ramal do digital".
O case ' SKY Rec', da SKY, foi apresentado como um exemplo de impacto do tempo real, em que o consumidor não apenas usa um serviço, como também se propaga a marca. 'Fiat Mio', em que a empresa convidou o consumidor a colaborar no desenho de um carro, foi exibido para ilustrar o impacto da participação e demonstrar como esse fator passa a ser importante na formação de uma marca. "É preciso pensar no que vai fazer daqui a 10 anos. Fabricar latas ou oferecer serviços?", frisou. Segundo Reis, vender não é mais suficiente, é preciso engajar. Foi o que fez a Nívea, ilustrou ele, ao criar o  aplicativo ?Despertador do Sol, que só toca se o dia estiver ensolarado.
O palestrante ainda destacou que muitos players digitais atualmente ocupam papéis até então pertinentes à indústria da Comunicação. "Hoje, quem detém os dados são os anunciantes, não são mais os publishers. É preciso aprender a lidar com isso. Explorar essa massa de dados que o consumidor deixa quando interage", frisou. 
O debate segue com a participação de Roberto Sirotsky, da 3YZ; Tiago Ritter, da W3Haus; e Pyr Marcondes, da Proxxima. 
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