Indústria gráfica comemora 200 anos no Brasil

No Rio Grande do Sul, o setor conta com 1.920 empresas, que geram 11.732 empregos

Nesta terça-feira, 13, faz 200 anos que foi instalada no Brasil a Imprensa Régia - primeira casa impressora do País, que iniciou suas atividades graças à chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808. A criação da Imprensa Régia é o marco zero da indústria gráfica no Brasil. E mesmo tendo chegado tardiamente, com 350 anos de atraso em relação à invenção de Gutenberg, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), Mario César de Camargo, vê bons motivos para festejar o bicentenário.


"A indústria gráfica brasileira, ao contrário do que acontece no resto do mundo, está em franco crescimento. O faturamento cresce, as gráficas investem fortemente em tecnologia e em mão-de-obra. Hoje, os nossos impressos se equiparam ao que há de melhor no mundo", destaca. As comemorações da Abigraf pelo bicentenário da indústria gráfica começaram no final de 2007. Durante um ano serão realizadas diversas atividades, inclusive a edição de um livro, uma copa de futebol e uma grande festa, em outubro, que encerrará as festividades.


Ao longo destes 200 anos, a indústria gráfica contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. Atualmente, o parque gráfico nacional é composto por 19.550 empresas, que juntas empregam um contingente de cerca de 200.000 pessoas. A receita de vendas do setor em 2007 foi de R$ 17 bilhões. Sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) é de 0,82% e no PIB industrial, de 3,78%. Cerca de 90% dos estabelecimentos são de pequeno porte, com até 19 funcionários. No Rio Grande do Sul, segundo o presidente da Abigraf-RS, Paulo Coutinho, o setor conta com 1.920 empresas, que geram 11.732 empregos.

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