A Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades foi aberta oficialmente com a exibição de um vídeo, que dava boas-vindas ao público presente, oriundo de mais de 500 municípios. O cenário eram os pontos turísticos de Porto Alegre, com pessoas abrindo os braços e dando as mãos para mostrar o principal objetivo do encontro: o intercâmbio e a troca de experiências. O evento começou com uma hora de atraso, às 9h30. No Centro de Eventos do prédio 41 da PUC, o público foi de mais de 3.500 participantes. Centenas de pessoas ficaram de fora da solenidade, pois não havia mais lugar.

O prefeito José Fogaça disse que Porto Alegre quer aprender. "Aprender resulta da troca de idéias pelo intercâmbio. Por isso, através da conferência, queremos produzir conhecimento democratizado", ressaltou. Segundo ele, as cidades são espaços privilegiados para transferência política e social. "É preciso criar uma nova ciência, a das Cidades, que nos ajude a entender este caráter dinâmico de transformação", completou. Já a governadora Yeda Crusius destacou a importância da troca de experiências e a esperança em relação ao futuro.  "Podemos ter a segurança de que toda vez em que uma reunião promovida com esta, a qual acorrem tantos para celebrar a troca de experiências, o
descrever de sonhos e a esperança em relação ao futuro, Porto Alegre mais uma vez celebra o desejo da prática da paz", afirmou Yeda.

"A Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades nasce da pluralidade, da democratização", disse o secretário municipal de Coordenação Política e Governança Local e coordenador-geral do evento, Cézar Busatto. "É preciso criar um ambiente de cooperação entre governos, instituições e população para que nossas cidades possam ser o melhor lugar do mundo para se viver", diz ele sobre a proposta do evento.