IVC altera critérios para análise de circulação de jornais

Edições impressas e digitais passam a ter o mesmo peso na análise do instituto

O Instituto Verificador de Circulação (IVC) ajustou algumas regras no levantamento sobre a circulação dos jornais brasileiros. A fim de refletir o crescimento das edições digitais, o órgão adotou nova metodologia, baseada no que ocorre nos Estados Unidos e Europa. Segundo a Folha de S.Paulo, o instituto elevou para a metade da circulação total o teto para contabilizar assinaturas digitais. Até então, o limite, proporcional ao tamanho do jornal, variava entre 18 e 29% do total. Dessa forma, edições impressas e digitais passam a ter o mesmo peso na aferição do IVC.
Com a mudança, no relatório de janeiro, o jornal Folha de S. Paulo aparece no primeiro lugar, com circulação 10,85% superior ao segundo colocado, O Globo. As médias diárias no mês foram, respectivamente, de 332.354 e 299.821 exemplares. Em seguida, aparecem Super Notícia e O Estado de S. Paulo.
Para o presidente-executivo do IVC, Pedro Martins Silva, nos números de circulação "você agora sabe quanto é assinatura, venda em banca, em que cidades, onde aconteceram as assinaturas digitais, quando existe a sobreposição". Ele diz que "o objetivo é levar transparência ao mercado publicitário".

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