Este final de ano pode não ter sido exatamente como o Jornal do Comércio previa, mas não foi ruim, visto que o desempenho geral foi melhor do que em 2011. É o que diz o diretor Comercial do veículo, Luiz Borges, em entrevista ao Coletiva.net. Os esforços, agora, estão concentrados em 2013, pois será marcado por diversas comemorações: 80 anos de circulação ininterrupta do JC; 15 anos do ranking Marcas de Quem Decide; e 10 anos do prêmio Troféu Cultura Econômica JC e Badesul. "Estamos otimistas com o mercado e acreditamos que teremos um grande ano. São três datas para várias atividades comemorativas ao longo de 2013. Com elas abrem-se oportunidades de negócios no jornal", antecipou Borges.
Outro aspecto destacado pelo diretor foi o investimento em pessoas e em tecnologia no ano que se encerra. Ele analisa o mercado com bons olhos, mas afirma que deve-se ter cautela nos investimentos; nos tecnológicos, por exemplo: "Ainda nesta semana um novo jornal, utilizando somente a tecnologia mobile, foi fechado. A mídia impressa, pelo menos no Brasil, está fortalecida e continua sendo o segundo meio em investimento publicitário", analisou. Neste sentido, Borges diz que o JC encara os avanços da tecnologia com muita atenção, acompanhando as novidades e investindo em algumas delas. "Por outro lado, não acreditamos no fim da mídia impressa. Ela seguirá firme junto a outras plataformas, uma complementando a outra."
As datas esportivas também são vistas por Borges como boas oportunidades, além da economia como um todo: "Acreditamos que 2013 vai ser melhor que 2012. Vai ser um ano pré-Copa do Mundo e muito coisa vai rolar neste período. O País vai crescer, até porque os Estados Unidos devem resolver seus problemas fiscais, a situação na Europa já não será mais novidade. Não que a Europa vá resolver seus problemas, mas não vai mais causar o impacto que já causou. Assim como a China não vai crescer naqueles números fabulosos, mas vai crescer", comparou, para explicar que as condições internacionais não vão ser piores do que as que se apresentam hoje. "E, ainda, o mundo vai estar de olho no Brasil, pois vêm aí a Copa do Mundo e Olimpíada", completou.
Borges destacou também que, para 2013, a meta é disponibilizar o Jornal do Comércio em todas as plataformas digitais, "para, assim, oferecer mobilidade a todos os leitores". Segundo ele, o veículo está trabalhando para isso. "Um jornal só pode chegar a essa idade se renovando, se reinventando, para que seus leitores recebam cada vez mais um produto de qualidade", concluiu.