Jornalista Americana é libertada depois de 82 dias em cativeiro no Iraque

Jill Carroll aparece em vídeo divulgado por um canal de Bagdá.

A jornalista americana Jill Carrol, 28 anos, foi libertada na última quinta-feira pelos seqüestradores iraquianos após quase três meses em cativeiro. A AP distribuiu para a imprensa imagens da jornalista. Com uma boa aparência e demonstrando tranqüilidade, Carroll conta, em entrevista transmitida por um partido islâmico do Iraque, que foi muito bem tratada. Diz que podia usar o banheiro todas as vezes que queria, era muito bem alimentada e estava num lugar muito bonito e bem decorado. Declarou ainda que não foi agredida e nem mesmo ameaçada, apenas não era informada do que estava acontecendo.


O relato foi acompanhado pela jornalista Janaína Rolim Brandão, colaboradora de Coletiva.net, em Miami. Ela conta que Carrol revelou que sua grande angústia foi em relação ao seu destino, pois não sabia o que eles pretendiam fazer com ela. Na quinta-feira, foi avisada somente de que iria ser libertada. Os seqüestradores a deixaram na sede de um partido político islâmico. A primeira ação da jornalista foi contatar com os pais e as irmãs gêmeas nos Estados Unidos. Em seguida, tanques do exército americanos estavam em frente à sede do partido islâmico para prover proteção à jornalista. A embaixada americana no Iraque está providenciando a volta de Carroll para o seu país de origem. Jill Carrol atuava como repórter free-lance do Christian Science Monitor no Iraque.

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