Jornalistas e publicitários têm mais credibilidade no Brasil

Pesquisa em 19 países mediu a confiança da população em profissões e organizações

Bem avaliados entre os brasileiros, nas 7ª e 8ª posições, respectivamente, os Jornalistas (79% de confiança) e Publicitários (72%) têm melhor reputação no nosso País, comparativamente à média mundial. Internacionalmente, os Publicitários aparecem na 16ª posição, com 29%, e os Jornalistas na 13ª, com 44% de menções. Os resultados fazem parte do estudo realizado pela GfK, quarta maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e quarto maior grupo mundial do setor, que mediu o nível de confiança da população em profissões e organizações no Brasil na Colômbia, Estados Unidos, Índia, Turquia e 14 países da Europa.
A pesquisa mostra que a confiança da população brasileira nos profissionais de marketing é de 70%, na 11ª posição. Na média de todos os países consultados eles estão em 15º lugar, com índice bastante baixo, de 32%. No ranking geral, os Bombeiros são apontados como os profissionais mais confiáveis, com índice de 97% de credibilidade no Brasil e de 94% na média geral de todos os países.
Embora tenha melhorado a percepção da população sobre os Políticos, a categoria segue na última posição do ranking, como a pior avaliada na média de todos os países pesquisados. No Brasil, em 2010, o índice era de 11%, e  este ano subiu para 19%. O mesmo acontece na média global, que era 14% e agora está em 17%.
O trabalho da GfK determina o nível de confiança que os cidadãos têm em 20 grupos profissionais e organizações: Advogados, Bombeiros, Carteiros, Diretores de grandes empresas, Executivos de bancos, Exército, Funcionalismo Público, instituições de caridade, instituições religiosas, Jornalistas, Juízes, Médicos, organizações de proteção ao meio ambiente, Pesquisadores de Mercado, Policiais, Políticos, Professores do ensino fundamental e médio, Profissionais de marketing, Publicitários e sindicatos. O estudo foi realizado na Alemanha, Bélgica, Brasil, Bulgária, Colômbia, Espanha, EUA, França, Índia, Hungria, Holanda, Itália, Portugal, Polônia, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Suécia e Turquia. Foram ouvidas 19.261 pessoas (1.000 no Brasil), com idades acima de 15 anos, entre os meses de março e abril deste ano.

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