Mais para ler

Os colunistas Ernani Ssó e Mario de Almeida e artigo sobre as transformações na comunicação são as leituras de hoje

Na coluna "O que há entre Lula e Al Capone?", Ernani Ssó traça paralelos entre a vida de erros cometidos por personalidades públicas.  "Dizer que Lula corrompeu até a vó do Badanha é fácil, mas cadê as provas? Lula foi atacado violenta e sistematicamente pela imprensa antes de ser eleito, durante a presidência e continua sendo atacado até hoje ou mais ainda hoje. Disseram e dizem dele as coisas mais grotescas, em geral nas manchetes e capas, porque no corpo das matérias as acusações se diluem em desconversa. Por que será? Eu me pergunto: se Lula é o criminoso milionário que pintam, o que ele faz morando na mesma casa que tinha antes?", registra.
Em "Cara & Coroa", Mario de Almeida recupera fatos da vida de Sérgio Cabral Santos, jornalista, escritor, compositor e pesquisador brasileiro, pai do também jornalista e político Sérgio Cabral Filho. "Sergio Cabral, o filho, ex-governador do Rio de Janeiro, cargo que renunciou em meio do segundo mandato, furtou o que deu para furtar e deixou um legado de rapinas. O Globo de hoje, 20.10, dá notícia de que ele pediu ao empreiteiro Fernando Cavendish, da Delta Engenharia, que doasse a sua esposa, Adriana, um anel no valor de 800 mil reais (preço médio de um apartamento de dois quartos no Rio), o que foi feito. Confesso que por causa da estima pelo pai me dói escrever isso, mas jornalista não tem o direito de fingir que não sabe."
No artigo "Comunicação em vendas, uma metamorfose ambulante", Juliana Albanez trata de transformações como a enorme quantidade de conteúdo até a escassez de tempo. "O fácil acesso à informação, que gera um clima de constante falta de tempo, nos faz rejeitar qualquer apresentação, venda ou conversa que se estenda por muito tempo. Empresas já perceberam isso e hoje dificilmente se permite uma apresentação de mais de vinte minutos sem interrupção."

Comentários