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Confira as colunas de Ernani Ssó e Mário de Almeida e artigo sobre a necessidade de mudar o jornalismo feminino

Como se pode acusar alguém de ser anticomunista "depois dos crimes de Stalin e de Mao? Sejamos francos: se comunismo é o que Stalin e Mao fizeram (?) eu sou anticomunista". A reflexão é do colunista Ernani Ssó, em resposta a observações de leitores. Na coluna desta segunda-feira, o escritor também se dedica a Borges e Cortázar, e escreve que começou a ler o primeiro "sem saber que o acusavam de direitista e Cortázar sem saber que apoiava Cuba. Daí, ao saber logo em seguida, não me deixei levar, porque a literatura de Borges não tem nada a ver com política e a de Cortázar tem a ver muito vagamente, num ponto ou noutro". Leia estas opiniões na coluna que leva o título "Meu violento anticomunismo".
O colunista Mário de Almeida, que completou 12 anos como colaborador de Coletiva.net registra algumas citações que exemplificam o porquê perdera o gosto por comentar sobre política. "Há bastante tempo, alegando o baixo nível da prática política, avisei que política, inda que superimportante, deixara de me provocar vontade de abordá-la. Um bom acontecimento merece registro: Lula, que ganhou até livro pelas babaquices que perpetrou, superou-se e tornou-se um cidadão articulado, sem perpetrar barbaridades."
Em um momento de crise que afeta o mercado de comunicação, o artigo "Repensando o jornalismo feminino", de Helena Bertho, reflete sobre as mudanças esperadas para o jornalismo voltado às mulheres. "É preciso pensar nos diferentes tipos de corpos, nos inúmeros comportamentos, nas orientações sexuais e identidades de gênero,  nas questões sociais que pedem solução urgente, na diversidade de assuntos que agradam mulheres, muito além do feijão com arroz. E é também essencial fazer isso sem o rabo preso com anunciantes", escreve a autora e subeditora executiva da revista AzMina.
 

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