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Coletiva.net apresenta a coluna de J.A. Moraes de Oliveira e mais dois artigos

Lembranças de uma infância vivida numa casa onde a chama do fogão jamais se apagava estão registradas na crônica desta quinta-feira, do colunista J.A. Moraes de Oliveira. "As panelas ficavam por horas no fogo, as mulheres se revezando na lida de mexer com grandes colheres de pau e de enfiar lenha no fogão. Caía a noite, os perfumes das caldas chegavam até os quartos e nós íamos para a cama com água na boca e com a contida vontade de provar aquelas doçuras borbulhantes". Leia em 'Passadas doçuras'.
O jornalista Braulio Tavares faz uma reflexão sobre o filme 'Caça Humana', que dá título ao artigo. Apesar de reconhecer que o diretor da obra, Arthur Penn, não teve sorte na época que lançou o filme, ele o exalta: "Não tem o ritmo de metralhadora frenético dos filmes de hoje, mas tem uma narrativa bem amarrada pelo roteiro de Lillian Hellman, a namorada de Dashiell Hammett. A violência interiorana é descrita de forma exemplar. Os principais vilões são sujeitos cujo nome a gente não lembra mais, assim que o filme acaba".
Em um artigo totalmente dedicado à emoção, o jornalista Antonio de Oliveira embarca no filme 'Amor', de Michel Haneke, e reflete sobre os sentimentos de amor e coragem para lutar pela vida. "Não sei como alguém como eu, que não tolera qualquer violência física contra homens e animais, queda brando na hora de avaliar a autoflagelação do ser humano. Admitindo a morte por iniciativa do dono da vida a ser sacrificada. Um momento de fraqueza? Por que não um momento de coragem? Por que a morte praticada por outra pessoa não pode ser aceita e a autoexecução sim?", questiona, no texto 'Coisas para se pensar'.

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