O show de Maria Rita foi marcante para a colunista Márcia Martins, que em seu texto registra as emoções vividas no último sábado, no anfiteatro Por do Sol. Um exemplo: "Por saber que quem cala sobre as memórias de Elis consente na sua morte, Maria Rita deitou e rolou para relembrar os sucessos de sua mãe. Brincou com a voz na sensual 'Me deixas louca', mexeu os braços em movimentos desconexos e desengonçados na divertida 'Aprendendo a jogar', abusou dos trejeitos na música 'Alô, Alô, Marciano'. Deu para cada sucesso na voz insuperável de Elis, um arranjo, um toque diferente". Vale conferir "Um presente elisquecível".
Dez anos antes de sua morte, Millôr Fernandes escreveu texto em que ironizava a própria existência. Já nas primeiras frases, a coincidência: "Oitenta e tantos anos. Morrendo. Não morrendo acabado, mas já mais tempo na cama, esperando apenas aquilo que os médicos, à falta de semântica mais precisa, chamam de 'falência múltipla dos órgãos'". Confira em "O significado da vida (ainda procurando)", que Coletiva.net publica aqui como uma homenagem ao pensador.