Manifestantes depredam prédio do Grupo RBS

Ação aconteceu enquanto profissionais da empresa exerciam suas atividades

Reprodução/Grupo RBS

Sede de Zero Hora | Reprodução/Grupo RBS
Durante os protestos contra o governo interino de Michel Temer, que aconteceram na noite desta terça-feira, 24, manifestantes atiraram pedras na sede do grupo RBS, localizada na avenida Ipiranga, em Porto Alegre. No local, funcionam os jornais Zero Hora e Diário Gaúcho, os estúdios da Rádio Gaúcha e as operações administrativa e comercial da empresa de comunicação. A ação aconteceu em um horário em que os profissionais do grupo exerciam suas atividades.
Em entrevista ao Coletiva.net, o vice-presidente Editorial do Grupo RBS, Marcelo Rech, contou que os manifestantes queimaram pneus e jornais na esquina das avenidas Erico Verissimo e Ipiranga e lamentou o ocorrido. "Foi um ato violento, uma manifestação nada pacífica. E queimar jornais simboliza a tentativa de eliminar os fatos narrados nas publicações e suas opiniões", falou, acrescentando que providências já foram tomadas. "Fizemos o registro oficial na polícia e esperamos que os responsáveis sejam punidos", disse.
Em repúdio, a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) publicou uma nota em seu site em que "rejeita toda e qualquer forma de violência contra jornalistas ou veículos de comunicação". No texto, a entidade diz que entende que manifestações pacíficas em frente a qualquer empresa são legítimas em uma democracia, "porém não concorda com atos que coloquem em risco a integridade física e a vida das pessoas".

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