Na semana passada, publicamos uma nota que falava da bandeira do Brasil ser uma das únicas no mundo que possui um texto.Enquanto símbolo, aprendemos desde a escola que as suas cores representam o ouro, as matas e o céu do Brasil. E nesse céu, as constelações de estrelas simbolizando os estados da federação. Um símbolo consolidado possui diferentes associações e constroi valores. Essa estrutura simbólica da nossa bandeira tem, segundo um e-mail que recebi do jornalista Flávio Del Mese, uma outra  representação dessas cores:
"De onde veio o ?Ordem e Progresso?? Da Igreja Positivista do Brasil, fundada em 1881 por Miguel Lemos, inspirado no pensamento de Augusto Comte.Além do Rio, existem sedes em Paris, Curitiba e Porto Alegre. Aqui fica na Av. João Pessoa 1780, perto do Brique da Redenção e abre aos domingos. Os positivistas sempre defenderam a separação entre Estado e  Igreja e criaram o desenho da Bandeira Nacional com o Ordem e Progresso, que é o seu lema. As cores? Não têm nada a ver com o que se diz. O verde das matas, o azul do céu, o amarelo do ouro, etc? Essas eram as cores da casa real portuguesa", enfatiza o Flávio.
Como se trata de uma estrutura simbólica de uma bandeira, pode até existir outras versões. Mas em termos de marca, se ela fosse de alguma categoria de produto ou serviços, essas divergentes percepções não seriam bem-vindas. Vale mais, em termos de força de uma marca, a que tem uma coerência perceptível com o seu DNA. Mas uma marca, como manda o figurino mercadológico, é literalmente dos seus usuários. Uma bandeira dos cidadãos. É de dar inveja mesmo às grandes marcas nacionais.