Marcas e estratégias

A força dos conceitos

Se antes da grande campanha contra o cigarro já era limitado fumar charuto, imagine então agora.
A mítica marca cubana Cohiba já foi considerada como o Embaixador Extraordinário de Cuba e proibida de ser comercializada nos Estados Unidos, pois, dentre outras razões, fazia parte da Marca Fidel Castro.
Esse ícone de grande valor nos meios dos segmentos Premium, Luxo, da diplomacia e que chegou a custar numa série especial de 100 caixas (com 40 charutos) a 19.500 dólares, usa sabiamente as ferramentas do capitalismo. Estão agora com um novo conceito na era antitabaco: Já que podemos fumar menos, que fumemos melhor.
É surpreendente como as pessoas que gerenciam a marca sabem tratá-la com o devido valor. Hoje você compra pela Internet e vão para diferentes partes do mundo.
Marcas fortes são sempre antecedidas de conceitos vigorosos, expressos em um combinação de palavras que convence bem. Veja o caso da campanha da Emirates, que oferece levar pessoas ao Hotel Burj Al Arab, o mais luxuoso do mundo, chegando pelo heliporto e explicado por um ótimo conceito: Quando foi mesmo a última vez que você fez alguma coisa pela primeira vez?
Conceitos como esses, são norteadores de estratégias e são potencializados pela força das palavras.
Dentro da publicidade, se vê cada vez menos conceitos escritos com essa textura, visto que muitos deles são expressos por imagens e ou diluídos em diferentes meios. Vale a soma. Nem sempre uma campanha é sustentada por um bom conceito. As que são, normalmente, são bem sucedidas pois conceitos desse tipo carregam um segredo: são escritos com palavras do imaginário das pessoas. Portanto são frases convincentes. ( Por Lucio Pacheco)
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