Martins + Andrade é desclassificada na licitação do governo

Com pontuação de 99,11, agência era a primeira colocada na concorrência

Até então primeira colocada entre as concorrentes na licitação do governo do Estado, que escolherá cinco agências de propaganda, a Martins + Andrade está fora do certame. Em sessão nesta terça-feira, 18, a Comissão Especial de Licitação analisou as propostas de preço (invólucro 4) e, após análise, decidiu desclassificar a agência, por entender que não atendeu ao subitem 14.3, 'b' e 'c' do edital. Foram declaradas vencedoras do julgamento final das propostas técnicas e de preços as agências GlobalComm, Dez, Escala, Morya e, no lugar da Martins, figura agora a Matriz.
Está aberto um prazo de cinco dias úteis para recurso por parte da Martins. O que motivou a desclassificação refere-se ao percentual de honorários incidente sobre os valores de serviços de planejamento e execução de pesquisas, e criação e desenvolvimento de formas de comunicação publicitária. O índice não deveria ser superior a 4%, o que não foi cumprido na proposta da agência, que propôs cobrança de honorários de 5%. A representante da Martins registrou em ata que o erro ocorreu por equívocos formais, como "erros de digitação", e destacou que, conforme o edital, seriam declaradas vencedoras as empresas que "praticarem o menor preço" ou "concordarem em praticar o menor preço entre as propostas de preços apresentadas pelas licitantes classificadas". Acrescentou ainda que a Martins + Andrade concorda em praticar o menor preço, que, no caso, foi apresentado pela Jopa.
A comissão também divulgou o resultado de recursos que pediam revisão de notas e desclassificação de agências. O único aceito, ainda que parcialmente, foi interposto pela Matriz e resultou na reavaliação do material do invólucro 2 da Morya.

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