Obrigatoriedade do diploma de jornalista foi tema no Coletiva Debates

Essa e outras questões foram defendidas pelos candidatos Milton Simas e Luiz Armando Vaz no encontro do último sábado

Em encontro realizado no último sábado, 16, os candidatos à presidência do Sindicato do Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) debateram, entre outros assuntos, sobre a obrigatoriedade do diploma de jornalista. Tanto Milton Simas, atual presidente e candidato à reeleição, quanto Luiz Armando Vaz, que concorre pela chapa de oposição, defenderam que a certidão é fundamental para o exercício da função. O evento foi promovido pelo Coletiva.net, em parceria com a Associação Riograndense de Imprensa (ARI), e aconteceu no Salão Nobre da entidade.
Os presidenciáveis responderam a outras 13 perguntas que foram enviadas pelo público para a redação do portal de notícias, durante a semana anterior ao encontro. Entre elas, quais serão as estratégias de marketing para melhorar a imagem do sindicato junto à categoria. Segundo Vaz, essa é uma tarefa que deve ser construída em conjunto. "O Sindicato dos Jornalistas tem a sua marca, a sua tradição e, nesse primeiro momento, precisamos atrair os jornalistas para a entidade e tentar, de alguma forma, encontrar os caminhos para melhorar sua atuação", disse. Para Simas, a publicação Versão dos Jornalistas é o principal marketing da entidade. "Entregamos esse material nas redações e dialogamos com os jornalistas sobre a categoria", destacou, mostrando a última edição do impresso aos presentes.
Outra pergunta sorteada se referiu às políticas em relação às delegacias regionais, sobre atender às principais demandas dos profissionais de imprensa fora da Capital. O primeiro a responder foi o candidato da situação, Simas, que defendeu que a política da entidade é aproximar e ampliar a participação nessas delegacias. "Temos que fazer essa aproximação e participar das atividades, pois queremos nos aproximar do Interior", relatou. Para Vaz, essa questão é muito clara, visto que a metade dos integrantes da chapa de oposição é de fora de Porto Alegre. "Os companheiros que se unem ao Coletivo Categoria - sua chapa - o fazem por se sentirem afastados da diretoria atual do Sindicato", pontuou.
Em outro momento, Simas se disse integralmente a favor da criação do Conselho de Comunicação, e que lutou junto à categoria para a reativação do órgão, assim como brigou pela realização de concurso público para jornalistas. "O secretário de Comunicação da época disse que teríamos que escolher entre um ou outro, e eu garanti que queríamos os dois", lembrou, acrescentando que, inclusive, entrou com um processo junto ao Ministério Público para a abertura imediata de concurso público para a categoria. Segundo Vaz, a criação e a briga pela participação democrática dos profissionais também interessam à chapa de oposição. "Principalmente quando se refere à questão pública", falou.
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