Considerando o cenário de sucessivos escândalos políticos e de lenta recuperação econômica, as sócias da CDN, Ana Cássia Hennrich e Cátia Bandeira, definem 2017 como bom e com a convicção de dever cumprido. "Foi um ano em que conseguimos manter a confiança dos clientes que já estavam conosco e também tivemos sucesso na prospecção de novas contas e jobs", contou Cátia em entrevista ao Coletiva.net, ao informar que conquistaram quatro empresas: o restaurante tailandês Thai Mee, a Mário de Almeida - Marcas e Patentes, a cooperativa Cootravipa e o Grupo Epavi de segurança patrimonial.

A executiva lembrou, ainda, que a agência de PR também realizou trabalhos para a joalheria Bergerson (inauguração da loja em Porto Alegre), Toyota do Brasil (coletiva na Expointer), Lojas Colombo (lançamentos da QLED TV da Samsung e do novo posicionamento da organização) e DOT, Inc. Para ela, tais aquisições reforçam que é preciso continuar buscando novas ferramentas para acompanhar o permanente estado de transformação pelo qual passa o setor da comunicação.

"Nossa percepção é de que os tomadores de decisão aumentaram o nível de qualidade em relação à importância da comunicação e do PR", destacou, ao mencionar que a CDN fez uma média de três propostas de atuação a cada mês. "Naturalmente, nem todas fecharam, porém tivemos a oportunidade de apresentar a empresa e fazer relacionamento que prezamos muitíssimo", completou.     

Embora o faturamento do ano ainda não esteja fechado, a sócia acredita que a agência chegará a, aproximadamente, 15% de aumento. "A expectativa em relação à economia se mantém cética, porque, embora entrar na crise seja rápido, sair dela sempre exige muito mais tempo e trabalho", explicou. Mesmo assim, Cátia informou que, por causa dos resultados de 2017 e de um certo descolamento das peculiaridades econômicas do Brasil, "as perspectivas são positivas até porque sempre vamos perseguir a qualidade na entrega e a consequente confiança e satisfação do cliente. Somos teimosamente resilientes nisso".