Pesquisa traça perfil comportamental da geração do milênio

Millennials foi promovida pela Telefónica e retrata mais de 6 mil jovens

A pesquisa Millennials 2014, promovida pela Telefónica, reuniu 6.702 entrevistas quantitativas de jovens entre 18 e 30 anos, em 18 países, entre a América Latina, os Estados Unidos e a Europa Ocidental. A pesquisa tinha como objetivo traçar o perfil comportamental desta geração e foi feita entre os dias 23 de junho e 4 de agosto, por meio de questionário online e recrutamento central para pesquisa online. O resultado foi passado ao público no último dia 13, na Futurecom, em São Paulo, e ainda serão realizadas apresentações em Bruxelas e em Dublin.
A apuração do estudo indica que a geração do milênio está muito satisfeita com suas vidas e decididamente otimista sobre as perspectivas para o futuro. O otimismo é mais evidente na América Latina e é a grande marca dos jovens brasileiros. Da geração do milênio latino-americana, 72% acredita que os melhores dias de seu país estão por vir, em comparação com 51% dos Estados Unidos e 50% da Europa Ocidental que compartilham dessa opinião.
Os jovens consideram a pobreza, a corrupção, a economia e a educação as questões mais importantes que o mundo enfrenta atualmente. A corrupção e o sistema de ensino são citados globalmente como os principais obstáculos para o crescimento. Para eles, o governo precisa fazer da educação sua prioridade máxima de gastos, 60% acreditam nisto e eles estão ansiosos para que sejam realizadas melhorias na qualidade do currículo, qualidade dos professores, custo, acesso à tecnologia e acesso à educação para todos.
De acordo com a pesquisa, estes jovens estão focados em seus trabalhos e carreiras. Eles classificaram 'ter um emprego estável e bem remunerado' como meta pessoal que a maioria espera alcançar nos próximos 10 anos, muito acima de todas as outras opções. Uma coisa que os Millennials em todos os lugares têm em comum é o uso onipresente da tecnologia móvel, 80% possuem smartphone, em comparação com 72% dos entrevistados dos mesmos países nos resultados de 2013 da pesquisa, e 45% possuem tablet, em comparação com 28% no ano passado.

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