Cultura, política, comportamento, educação são alguns dos temas que compõem o livro "Mídia impressa para além do bem e do mal - estudos sobre revistas". Com lançamento marcado para 30 de junho, às 17h, no Absoluto Café (Rua São Manoel, 341, loja 6, Rio Branco), a obra quer oportunizar ao leitor o contato com diferentes pesquisas que tiveram revistas como objeto de estudo. Editado pela Paco Editorial, o livro tem organização dos mestres em Comunicação Bento de Abreu, Cristianne Maria Famer Rocha e Tânia Almeida - diretora de Relações Públicas da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital do Estado.
Em 12 artigos, são discutidas estratégias de representação da mídia impressa, principalmente em revistas, para dar conta de temas como a construção de identidade jovem e de gênero na infância; ou o culto ao chamado corpo holográfico, espécie de corpo idealmente performático e constantemente jovem.
Criada em janeiro de 1812, a primeira revista no Brasil chamava-se 'As Variedades', publicada por Diogo Soares da Silva de Bivar, 24 anos, preso político em Fortaleza de São Pedro, na Bahia. Após 200 anos, segundo a Associação Nacional de Revistas (Aner), 4.705 títulos circulam no mercado do segmento. Estima-se que aproximadamente 30 milhões de pessoas são leitores desses veículos que, em 2011, alcançaram 440,6 milhões de unidades vendidas.