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O presidente da Fundação Cultural Piratini, Ricardo Azeredo, diz desconhecer o pleito do grupo de funcionários da TVE, representados pelo arquivista e pesquisador Alexandre Leboutte, para reunião sobre o destino das instalações da TVE e rádio FM Cultura. "Nunca fui procurado pelo grupo, isto é uma colocação maldosa do funcionário", explicou. Azeredo refere-se à declaração dada a Coletiva.net por Leboutte de que teria tentado uma reunião com a presidência sem obter sucesso. Azeredo reforçou, ainda, que está à disposição para conversar com o grupo.
Sobre o possível interesse do governo do Estado em comprar o prédio, o secretário Estadual da Administração, Elói Guimarães, informou a Coletiva.net, por meio de sua assessoria, que o governo vem adotando uma política de utilizar seus próprios imóveis e, portanto, não tem interesse em ficar com o prédio. Guimarães também comentou que o Departamento de Patrimônio do Estado está estudando alternativas para onde reinstalar a Fundação Cultural Piratini, mas ainda não há nada definido.
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) manifestou o interesse na compra do prédio, mas nada foi confirmado ainda. De propriedade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que quer vendê-lo por R$ 4,7 milhões, o imóvel abriga a TVE e a rádio FM Cultura desde 1980.