Repórter de jornal lidera lista de piores profissões

Comunicadores ocupam seis lugares em ranking que relaciona as 50 piores atividades nos Estados Unidos

Repórter de jornal é a profissão que lidera o ranking de piores profissões dos Estados Unidos, divulgado pelo site CareerCast.com. Em seguida, aparecem lenhador e soldado. Ainda integram a lista das 50 piores as atividades de fotojornalista, radialista, designer de moda, fotógrafo e editor de jornais e revistas. Já a relação das melhores profissões é encabeçada pela profissão de atuário, seguida de engenheiro biomédico, engenheiro de software, fonoaudiólogo e consultor financeiro. Ao todo, a lista apresenta 200 profissões.
Para o levantamento, o site baseou-se em cinco critérios: demandas físicas, ambiente de trabalho, renda, estresse e perspectivas de contratação. Para isso, a empresa usou dados do Centro de Estatísticas do Trabalho e de outras agências do governo norte-americano.
No caso da profissão de atuário, líder do ranking, foi avaliada com 27% de possibilidades de crescimento e média salarial anual de US$ 87 mil. Já a de repórter de jornal impresso apresentou projeção de queda de 6% ao ano e ganho anual de US$ 36 mil. Para o consultor Paul Gillin, o cargo "perdeu o seu brilho drasticamente ao longo dos últimos cinco anos" e deverá cair ainda mais até 2020. "O modelo de impressão não é sustentável. Ele provavelmente será extinto dentro dos próximos dez anos", avalia. 

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