Pesquisas recentes referentes ao mercado editorial brasileiro mostram que este nicho vem apresentando crescimento a cada ano. Mesmo assim, as editoras ainda se deparam com resistência por parte de patrocinadores, o que acaba prejudicando o planejamento editorial. A diretora-executiva da revista Voto, Karim Miskulin, avalia que a falta de incentivo é a principal barreira enfrentada pelas publicações segmentadas: "A principal - e permanente - dificuldade é gerar grandes produtos editoriais sem o merecido apoio comercial." 

Ela explica, ainda, que "no caso específico da revista Voto, tivemos um grande obstáculo inicial: provar que a revista era independente e que não pertencia a nenhum grande grupo empresarial ou político." A publicação completou quatro anos em maio deste ano, criando o Instituto Voto de Estudos Políticos.

Sobre a confirmação da tendência de crescimento do mercado editorial no Rio Grande do Sul, a diretora é contundente. "Acredito que sim, mas timidamente, pois, mesmo existindo demanda, a dificuldade em comercializar veículos segmentados inibe o seu aparecimento", afirma.

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