Secom quer modelo de gestão para TVE e FM Cultura que não onere Estado

Cleber Benvegnú acredita em sustentação comunitária para manter as funções das emissoras públicas

Cleber Bevegnú | Crédito: Emmanuel da Rosa/Especial Palácio Piratini
Com a possível extinção da Fundação Piratini, que administra a TVE e a FM Cultura, a Secretaria de Comunicação do Rio Grande do Sul (Secom) pretende desenvolver um modelo de gestão que não seja oneroso para o Estado. Em entrevista ao Coletiva.net, o secretário Cleber Benvegnú disse que acredita em uma sustentação comunitária para manter as funções das emissoras públicas.
À espera da votação na Assembleia Legislativa sobre o pacote de medidas do governo, que está prevista ainda para dezembro, Cleber foi claro ao informar que não haverá recuo na decisão. "Estamos trabalhando com a proposta de não descontruir o projeto anunciado pelo governador Sartori. Entretanto, isso dependerá do que for decidido pelos deputados", explicou.
Diálogo com universidades, parceiros e emissoras afiliadas à Fundação Piratini estão entre as iniciativas previstas pela Secom, que passará a administrar a TVE e a FM Cultura caso o pacote seja aprovado na votação. "Não perderemos a concessão, o que queremos é diminuir os gastos que estão insustentáveis", pontuou Cleber.
Ao portal, o secretário também informou que o governo está tentando agir de forma transparente com os cidadãos, esclarecendo que as medidas visam a melhorar as finanças do Estado. "Criamos uma força-tarefa na Secretaria para informar e desmentir boatos, a fim de deixarmos claro que não queremos prejudicar, e sim, buscar melhorias", salientou. Disse, ainda, que os cidadãos compreendem as medidas propostas, embora sindicatos, associações e colaboradores das entidades listadas, protestem contra o projeto.
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