Sindicato dos Jornalistas se posiciona frente a demissões

Em nota, Sindjors contestou desligamentos no Grupo Sinos e no Correio do Povo no primeiro semestre do ano 

Em nota publicada no portal do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors), a entidade repudiou a postura adotada por empresas de comunicação no primeiro semestre de 2016. De acordo com a manifestação, as "demissões arbitrárias demonstram falta de interesse em manter o negócio e dificuldade de gestão para superar o alegado quadro de crise econômica".
Entre as empresas citadas na nota está o Grupo Sinos que, na última semana, demitiu pelo menos sete funcionários: "A reestruturação alegada pela empresa prejudica o trabalho, sobrecarregando os jornalistas que permanecem ligados ao grupo, o que reflete diretamente na produção de conteúdo".
A nota também detalha que foram registradas demissões no Correio do Povo, onde alguns profissionais colocaram seus cargos à disposição após a empresa anunciar que as equipes seriam reduzidas. Ao todo, 13 pessoas foram dispensadas.
A entidade se diz preocupada também nos casos onde o posto de trabalho é fechado, "demonstrando desrespeito dos empresários com os funcionários e descaso com a prática do Jornalismo. O Sindjors se solidariza com os colegas e coloca à sua disposição o departamento jurídico da entidade", informou na nota.
Em entrevista ao Coletiva.net, o presidente do Sindjors, Milton Simas, reiterou que a entidade está descontente com as decisões tomadas pelas empresas de comunicação. "Nós lamentamos sempre que acontecem essas demissões", disse.

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