TCE-RS ordena suspensão temporária da extinção da Fundação Piratini

A medida cautelar impede o governo do Estado de praticar atos que resultem na demissão e desmobilização das instituições gaúchas

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), por meio do conselheiro Cezar Miola, determinou a suspensão temporária da extinção da Fundação Piratini, e das demais entidades - Cientec, FDRH, FEE, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul e Metroplan. A medida cautelar impede o governo de José Ivo Sartori de praticar atos que resultem na demissão e desmobilização das estruturas administrativa e operacional das instituições gaúchas.

Miola também solicitou uma fiscalização direta nas fundações, no prazo de 20 dias, para identificar planos de transição para a extinção das entidades. Ele também pediu a comprovação da continuidade dos serviços ofertados pelas instituições. O fim da Fundação Piratini foi aprovado em dezembro de 2016 e o governo do Estado havia determinado o encerramento desta e das demais instituições estatais para 17 de abril.

O documento destaca que, "para além da importância das atividades desempenhadas pelas Fundações, o conjunto probatório carreado aos autos evidencia a urgência em assegurar a prestação dos serviços atinentes a cada uma delas, e, consequentemente, em impedir qualquer desfazimento das relações jurídicas tituladas pelos servidores a elas vinculados, em nome do princípio da continuidade administrativa e do direito público subjetivo à boa administração, sob pena de iminente e irreparável dano ao interesse público".

A reportagem de Coletiva.net não conseguiu contato com o presidente da Fundação Piratini, Orestes de Andrade Júnior, até a publicação desta nota.

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