O doutorando Lucas Araújo, da Universidade Metodista de São Paulo está estudando sobre robô no Jornalismo. Segundo ele, as máquinas não têm capacidade de substituir os jornalistas, entretanto podem se agregar ao trabalho das redações. Para o estudante, os robôs podem ajudar na checagem de dados, como já tem sido feito em algumas editorias de Esportes e Economia. O que diferencia o trabalho do jornalista é que os profissionais conseguem manter os textos conforme a ética da profissão, com análises críticas, contextualizadas e não automatizadas.
Outro ponto levado em conta por Araújo, que é professor de graduação e pós-graduação lato sensu, trata da publicação de matérias mais aprofundadas, a exemplo de escândalos ou denúncias. Nesse caso, ele questiona de quem seria a responsabilidade da publicação, já que algumas máquinas podem tomar decisões sozinhas a partir do histórico de fatos para as quais foram programadas. A mesma indagação se refere aos casos da falta de ética. Conforme nota divulgada pela instituição de ensino, mesmo com todos os pontos que ainda precisam ser discutidos, o docente é a favor do trabalho entre jornalistas e máquinas nas redações.
Veja o artigo na íntegra, em inglês, em http://bit.ly/2gbkZ2Z.