Percepções de experiência com índios guaranis são tratadas em workshop

Fotógrafo Danilo Christidis disse que esta vivência lhe oportunizou ensinar fotografia aos membros da tribo

Divulgação/Coletiva.net
O fotógrafo, artista e educador visual Danilo Christidis, que conviveu por sete anos com um grupo de índios guaranis, trouxe ao Congresso de Estratégia Criativa suas percepções deste período aos, aproximadamente, 40 presentes no auditório da Livraria Cultura, no Bourbon Country, em Porto Alegre. A vivência lhe oportunizou ensinar fotografia a um dos membros da tribo, Vherá Poty.
Em sua fala, também explicou que jornalistas, publicitários, relações-públicas e profissionais de Marketing devem cumprir seu papel de agentes de mediação. Disse que, da mesma forma, a fotografia é uma ferramenta de interferência no mundo. "Assim, a fotografia vai além de uma simples imagem e passa a gerar discursos."
A partir dessa lógica, Danilo comentou que a necessidade de efetuar registros fotográficos está ligada à construção de identidade das pessoas e até mesmo das marcas. Para exemplificar, mostrou o case da tentrees, que planta árvores conforme o número de peças de roupas que são vendidas em suas lojas. "É uma maneira de mostrar aos outros o que somos, bem como o que queremos que saibam a respeito de nós."
Para finalizar, propôs aos participantes uma experiência sensorial, onde falou uma palavra - vinho - e as pessoas deveriam imaginar termos correlatos. Alguns relacionaram à garrafa e à cor, enquanto outros, à taça. Tudo isso, segundo ele, para mostrar a lógica do diálogo, a fim de ampliar as imagens que se deseja compartilhar.

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