Projeto "Se essa rua fosse minha" leva arte a parque da Capital

Projeto independente de arte de rua ocupa uma vez por mês parque no bairro Humaitá

i-Mundo | Crédito: Cristiano Caetanno
O projeto independente "Se essa rua fosse minha", promovido pelo Teatro Mototóti, chega a sua terceira edição. Tendo como palco o Parque Mascarenhas de Moraes (bairro Humaitá), no dia 28 de junho, às 15h, apresentará a peça "i-Mundo". Sua primeira edição, em abril deste ano, reuniu mais de 200 espectadores. Na segunda edição, em maio, foi apresentado o espetáculo "O Vendedor de Palavras", quando novas atividades foram oferecidas de forma gratuita ao público, como aulas de pilates e de slack line.
Dois integrantes do grupo, os atores Fernanda Beppler e Carlos Alexandre, moram no bairro Humaitá e aproveitam o espaço do parque para ensaios e apresentações. Tendo como proposta a ocupação do espaço urbano, o grupo pretende fazer com que a comunidade aproveite o momento, conheça seus vizinhos e crie o hábito de circular pelo parque. Além disso, a ocupação artística leva a cultura e a arte para a população da região.
O Teatro Mototóti já organizou mais de 450 apresentações e foi assistido por mais de 120 mil pessoas. Há três anos, ocupa o espaço do parque para ensaios e performances. Todo o mês utiliza um domingo para transformar o local em espaço de arte de rua. Para saber mais, acesse www.mototóti.com.br.
Sobre o grupo
A companhia já esteve em 165 cidades. O Teatro Mototóti existe há oito anos e possui quatro espetáculos em seu repertório. Formado pelos atores Carlos Alexandre e Fernanda Beppler em 2007, atua em todo o país. Tendo como características de trabalho a pesquisa e prática permanentes em teatro de rua, aliado a construção e manutenção de um repertório de espetáculos, seu propósito é colocar em cena trabalhos autorais que dialoguem com o público nos mais diferentes lugares.
Com seu primeiro espetáculo, O Vendedor de Palavras, recebeu o Prêmio FUNARTE de Teatro Myriam Muniz em 2008. A segunda montagem do grupo, i-Mundo, foi o vencedor do Prêmio FUNARTE Artes Cênicas na Rua em 2010. Em 2013 foi contemplado com o Prêmio FUNARTE Artes na Rua (Circo Dança e Teatro).
Sobre a peça
No espetáculo i-Mundo, o grupo aborda assuntos que abrangem o ser humano e sua relação com a própria espécie. A história apresenta um universo de situações cotidianas ao homem, como a relação com a água, com o lixo e a exacerbada corrida das pessoas pelo dinheiro, colocando-o à frente até mesmo de outro ser humano. As situações são vivenciadas a partir da ótica de dois alienígenas. Servindo como um espelho à plateia, o espetáculo estimula as pessoas a refletirem sobre os rumos para onde o mundo caminha, e o papel de cada um dentro dessa movimentação.
Espetáculo "i-Mundo"


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