Centrais respondem por 14% do faturamento dos super gaúchos

Volume em 2010 chegou a R$ 2,6 bilhões no Estado

 As 737 lojas de supermercados associadas às 18 principais redes de negócios gaúchas acumularam um faturamento bruto de R$ 2,6 bilhões no ano passado, respondendo por 14,09% do total do setor no Estado. Este é um dos resultados apontados pelo Ranking Agas das Centrais de Negócios de 2010, desenvolvido pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), que mapeia o desempenho das redes de compras gaúchas no período.
De acordo com o levantamento, a participação do segmento das centrais no PIB do Estado apresentou leve oscilação, passando de 1,23% em 2009 para 1,09% em 2010. Na comparação com 2009, as 18 redes participantes registraram uma queda de 0,67% em seu faturamento nominal. O presidente do Comitê Agas das Centrais de Negócios, Cláudio Schwerz, justifica a redução pelo enxugamento no número de associados às redes. "É um processo de amadurecimento das centrais, que consolidaram a sua atuação permanecendo fortes e com crescimento sustentável. De nada adianta quantidade de empresas, o que vale é buscar parceiros que acreditam e valorizam a associação", aponta o empresário cruz-altense, que também preside a rede gaúcha.
Os números do ranking comprovam a diminuição nas lojas associadas. Em 2009, as mesmas 18 redes participantes do levantamento comportavam 810 lojas supermercadistas, contra 737 deste ano. "Não é possível estabelecer comparações entre coisas diferentes", lembra Schwerz. Juntas, as 18 redes de negócios reuniram, no ano passado, 2.655 check-outs (contra 2.789 em 2009) e 12.035 colaboradores (ante 13.238 em 2009).
Os números mostram que os supermercados associados às centrais aumentaram em 8,85% o seu faturamento médio por loja em relação a 2009. As três redes de compras que mais cresceram no ano passado em relação a 2009 foram, pela ordem, a Super Útil de Passo Fundo (+31.31%), a CNS de Santa Rosa (+29,05%) e a Super Passo, também passo-fundense (+26,79%).Para o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, o mercado tem espaço para empresas e lojas de todos os formatos, desde que atendam às necessidades dos clientes. "Não existe a fórmula do sucesso. Os supermercados menores têm o grande diferencial do convívio do supermercadista com o cliente, da qualidade do atendimento, e devem investir nisso", lembra Longo.

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