Confiança do consumidor sobe 3,5% em abril

Com o resultado, o desempenho do indicador foi de 111,4 pontos para 115,3 pontos de março para abril

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,5% em abril e março, na série com ajuste sazonal, segundo informou, nesta terça-feira, 27, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A entidade também revisou para cima a alta do ICC de março ante fevereiro, de 0,6% para 0,7%. Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre 0 e 200 pontos (sendo que, quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), foi de 111,4 pontos para 115,3 pontos de março para abril.Em comunicado, a fundação informou que, em abril, tanto as avaliações sobre o momento atual quanto às expectativas com relação aos próximos meses foram mais favoráveis.
O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual (ISA), que subiu 2,8% este mês após recuar 1,5% em março, e o Índice de Expectativas (IE), que mostrou alta de 4,1% em abril após apresentar taxa positiva de 2,1% em março. No caso do ISA, o sub-índice atingiu, em abril, o maior nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005.
Ainda segundo a fundação, o ICC subiu 15,8% em abril na comparação com igual mês em 2009. Em março, o indicador, nesta comparação, avançou de forma menos intensa, com alta de 13,2% no mesmo período de 2009. O levantamento abrange amostra de mais de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1 e 20 de abril deste ano.
O  otimismo com o futuro da economia do país foi o que impulsionou a arrancada do ICC. Segundo comunicado da FGV, entre os cinco quesitos usados para cálculo do indicador em abril, o destaque ficou por conta do tópico que mede o grau de otimismo das expectativas em relação à situação econômica local nos seis meses seguintes. A fatia de consumidores pesquisados, que preveem melhora da situação econômica, subiu de 23,2% para 26,8% de março para abril; já a parcela dos entrevistados que aguardam piora, diminuiu de 13,2% para 8,9%.
C onforme a FGV, nas respostas relacionadas ao presente, houve uma avaliação mais favorável no quesito de finanças pessoais, que atingiu o melhor nível desde o início da pesquisa, em setembro de 2005. De março para abril, a fatia dos consumidores entrevistados que avaliam a situação financeira familiar como boa aumentou de 19,3% para 22,3%; já a parcela dos pesquisados que avaliam como ruim ficou "relativamente estável", ao passar de 11,4% para 11,5%.

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