As vendas de veículos novos no Rio Grande do Sul bateram recorde em outubro. No total, foram comercializadas 29.364 unidades entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. O número representa um acréscimo de 33,41 % em comparação a setembro e de 13,28% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Automotores do Estado (Sincodiv/Fenabrave-RS). O destaque fica com o segmento de automóveis e comerciais leves, que foi responsável pela venda de 22.504 unidades no último mês, o que indica alta de 33,66% sobre os números de setembro. O resultado é o melhor já registrado em outubro e acumulado para o segmento durante os primeiros 10 meses do ano.
Foram emplacadas 199.196 unidades, ou seja, um aumento de 15,31% sobre o mesmo período do ano passado. A venda de caminhões registrou um salto de 59,49% em setembro. O movimento, segundo a entidade, é atribuído à redução de juros de financiamento do programa PSI-Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no fim de agosto, de 5,5 % para 2,5 % ao ano.  O volume de licenças cresceu 1,95%, superando o forte movimento de compras gerado pela mudança no regime de emissões de poluentes a partir de 2012.
No segmento de ônibus, foram emplacadas 127 unidades, contra 99 em setembro, um avanço de 28,28% em relação a setembro. Na comparação a igual período de 2011, houve queda de 28,25%. Em implementos rodoviários foram vendidas 375 unidades em outubro, contra 212 em setembro. O número representa crescimento de 76,89% entre os dois meses. Também houve alta em comparação ao mesmo período do ano passado. Nesse caso, o índice chega a 20,97%. Em motocicletas, houve um acréscimo de 26,56% nas vendas do último mês sobre setembro, enquanto em relação a outubro de 2011, o segmento registra queda de 14,98%. Neste ano, foram licenciadas 46.071 unidades, uma queda de 9,91% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram vendidas 51.140 motocicletas.
O nível de vendas, no entanto, é considerado baixo, apesar do aumento recente nas aprovações de crédito. Conforme as instituições financeiras, isso ocorre devido ao alto índice de inadimplência e à dificuldade na retomada dos bens em débito. No acumulado do ano, incluindo todos os segmentos emplacados, o Estado apresenta crescimento de 8,05% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto, no Brasil, o registro é de redução de 0,64% neste período.