Estudo mostra perfil básico do trabalhador do Setor Terciário

Mapa do Emprego foi produzido pela Fecomércio a partir de dados fornecidos pela Rais 2010

Com base em informações da Rais 2010 (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho e Emprego, a Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS) realizou uma ampla radiografia do emprego do setor terciário no Rio Grande do Sul. O diagnóstico se propõe a contribuir para o diálogo entre empregadores, trabalhadores e governos, atuando como elemento de informação para negociações coletivas e pleitos de políticas públicas.
O Mapa do Emprego apresenta, de uma forma clara e simplificada, o perfil básico do trabalhador do setor terciário privado, distinguindo sexo, distribuição etária, tempo médio de permanência na empresa, grau de instrução e remuneração média. Os dados são apresentados por mesorregião e por porte da empresa. Elaborado pela assessoria econômica da Fecomércio-RS, o documento contém números compilados para o total da economia do Rio Grande do Sul, para o Comércio e Serviços, e as divisões que apresentaram participação do emprego igual ou superior a 1% do setor terciário privado.Todas as divisões detalhadas no levantamento respondem por 89,55% do emprego no setor terciário privado gaúcho.
Em 2010, a economia gaúcha contava com 2.804.162 empregos formais. As grandes empresas (32,81%) foram as responsáveis por reunir a maior parte desse contingente de trabalhadores. As micro tiveram uma participação de 23,26%, enquanto as pequenas responderam por 23,52% e as médias, por 20,42%. A maioria dos trabalhadores é formada por homens, que somam 1.556.639 pessoas (55,5%), e a média de idade é de 35,94 anos. Já o tempo médio de permanência na empresa é de 59,82 meses e o grau de instrução da maioria dos trabalhadores é o Ensino Médio completo (37,61%), enquanto apenas 14,29% possuem o Ensino Superior completo. A pesquisa apurou que entre todos os segmentos analisados, a remuneração média do emprega do gaúcho é de R$ 1.505,12.

Comentários