Federasul pede investimentos em infraestrutura

Aspecto é uma das medidas sugeridas no documento final do 11º Congresso das Entidades Filiadas

Para a Federasul, investimentos em infraestrutura devem ser prioridades no Rio Grande do Sul. É o que diz a Carta de Canela, lida o final do 11º Congresso das Entidades Filiadas à Federasul, que se encerrou neste sábado, 22. Além disso, foi sugerido também medidas que melhorem a qualidade do ensino público e ações pontuais, como a revogação do decreto-lei 46.137, que ampliou a arrecadação adicional do imposto de fronteira. O documento de duas páginas recomenda ações governamentais para "um Brasil e um Rio Grande mais desenvolvido com um setor público eficiente". Conforme o presidente da Federasul, Ricardo Russowsky, se as medidas forem implementadas, o País se consolidará como posição melhor no presente, deixando de ser um país do futuro.
A Carta de Canela reservou inda um parágrafo para formalizar o descontentamento dos empresários com a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). A decisão do governo, de retirar as concessões de estradas da iniciativa privada, diz o documento, "nos preocupa pela absoluta falta de recursos para investimentos, que não vai permitir a realização de obras necessárias e aumentar o custo logístico do Rio Grande do Sul". A carta sugere também maior apoio aos setores intensivos em tecnologia e mão de obra, para atrair novos investimentos, além da adoção de medidas que qualifiquem o ensino.
O encontro discutiu, durante dois dias, os desafios para o crescimento do Estado. No encontro, líderes empresariais ouviram o ex-governador Germano Rigotto dizer que é urgente uma constituinte exclusiva para promover as reformas. O economista Aod Cunha traçou um cenário da economia internacional e nacional, dizendo que a Agenda 2020 não funcionou porque faltou estratégia política das federações. Já os deputados federais Gerônimo Goergen e Beto Albuquerque explicaram que os desafios do crescimento incluem mudança de cultura e planejamento. 

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