Fórum da Liberdade encerra com debate sobre livre mercado

Última palestra da edição 2014 teve Leandro Narloch, André Azevedo Alves e Jeffrey Tucker como convidados

A construção de soluções para o livre mercado norteou o último debate do 27º Fórum da Liberdade, na noite desta terça-feira, 8, no Centro de Eventos da PUC. Leandro Narloch, autor dos livros Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, Guia Politicamente Incorreto da América Latina e Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo; André Azevedo Alves, coordenador científico do Centro de Investigação do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa; e Jeffrey Tucker, CEO da Libert.me, foram os convidados
Leandro Narloch começou o debate citando erros fatais de gestão de programas sociais populares. "Se o Estado é tão ruim, por que tantas pessoas acreditam nele?", questionou o jornalista. O escritor defendeu um mercado sem fronteiras e barreiras burocráticas, uma vez que "monopólios públicos ou privados nunca deram certo e nunca darão". Para ele, não só uma questão econômica, o livre mercado oportuniza a escolha e a independência.
André Azevedo destacou o livre mercado como um sistema que gera incentivos e ganhos a todos os envolvidos. "Em uma economia de livre mercado, as pessoas tendem a produzir mais, porque querem lucro, elas têm incentivos. É a livre formação de preços que sinaliza o momento que vivemos, sendo esta de abundância ou de cautela", ponderou.
Jeffrey Tucker acrescentou que, para construir soluções, é importante perceber como funciona o livre mercado e como o capitalismo beneficia o mundo em que se vive. "Tudo o que temos hoje foi criado pela atividade humana, pela criatividade empreendedora e não por políticos. Conseguimos manobrar o sistema", garantiu. Projetando o futuro, o CEO da Libert.me concluiu o evento otimista: "O progresso ainda é possível e está em nossas mãos".
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