Mais de 50% dos empregos formais do RS são do setor terciário

Dados estão disponíveis na 4ª edição do Mapa do Emprego

Segundo a 4ª edição do Mapa do Emprego, radiografia do setor terciário no Rio Grande do Sul elaborada pela Fecomércio-RS divulgada nesta quarta-feira, 10, o setor registrou no ano passado 1.609.438 empregos formais, respondendo por 52,2% das vagas totais do Estado. O diagnóstico considera as informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2013, do Ministério do Trabalho e Emprego, e contribui para o diálogo entre empregadores, trabalhadores e governos.
A distribuição das vagas por gênero é equilibrada, com leve predomínio feminino. As mulheres têm maior participação no setor de atenção à saúde, com 79,7% das vagas, enquanto os homens estão em maior número nas atividades ligadas ao transporte terrestre, com 87,4%. Em 2013, a economia gaúcha como um todo contava com 3.082.991 empregos formais. Os grandes estabelecimentos, que somam 35,97%, foram os responsáveis por reunir a maior parte desse contingente de trabalhadores. Em seguida, as pequenas empresas surgem como as maiores empregadoras, com 23,91%, enquanto as micro responderam por 20,49%, e as médias, por 19,63%.
A média de idade dos trabalhadores do setor terciário privado é de 35,12 anos, e o tempo médio de emprego é de 45,30 meses. Quanto ao grau de instrução, 47,35% dos empregos são ocupados por pessoas com educação equivalente ao Ensino Médio completo, com uma remuneração média mensal de R$ 1.777,48. O estudo constatou que a proporção de empregos em empresas optantes pelo Simples no Setor Terciário Privado é de 31,40%, ou 505.334 vagas. Entre as empresas, a maior participação no Simples é verificada nos estabelecimentos que atuam na área da alimentação, com 75%, e a menor, com 0,1%, está nas atividades ligadas aos serviços financeiros.
O Mapa do Emprego apresenta números compilados para o total da economia do Rio Grande do Sul, para o Comércio e Serviços, e as divisões que apresentaram participação do emprego igual ou superior a 1% do setor terciário privado.

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