Sicredi anuncia resultados positivos e crescimento consolidado no Sul

No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, operação acumulada dos primeiros seis meses do ano apresenta 17,68% de crescimento

O Sicredi encerrou o primeiro semestre de 2016 com saldo positivo. A entidade informou que, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a soma de ativos totais administrados ficou acima de R$ 30,41 bilhões, que representa 17,68% de crescimento sobre igual período de 2015. De acordo com a empresa, a instituição financeira cooperativa conseguiu concretizar as projeções apresentadas no início do ano quando se mostrou otimista por vislumbrar oportunidades de geração de negócios.
"São nas situações onde a economia mostra dificuldades é que deveremos ter olhos para perceber as oportunidades. Ou saber criá-las. É importante que nesse período sensível da nossa economia, se faça a leitura correta do mercado e não se generalize perdas e retrações. Com essa postura, não se gera crise onde ela não se instalou", ressalta o diretor-executivo da Central Sicredi Sul, Gerson Seefeld.
De acordo com os dados apresentados, as sobras acumuladas no primeiro semestre somam mais de R$ 450,32 milhões, apontando crescimento de 14,70% sobre o ano passado. Com base nesse desempenho alcançado, o executivo lembra que as previsões apontadas no início do ano já foram superadas e reafirma a viabilidade da estratégia de expansão e crescimento no fechamento de 2016. "Não há mágica. Há muito trabalho e um entendimento das cooperativas e associados para se engajarem na preservação da integridade do negócio, na qual eles são os donos. Essa é a fórmula do Sicredi para conseguir manter crescimento e desempenho positivo frente às adversidades econômicas que o mercado passa atualmente", pondera Seefeld.
Nesta lógica, as 42 cooperativas do Rio Grande do Sul filiadas ao Sistema Sicredi, que possuem 672 pontos de atendimento sendo 579 no Rio Grande do Sul (92% de cobertura do Estado) e 93 em Santa Catarina (31,96% de cobertura do estado), somaram 1.666.012 associados, representando aumento de 4,97% no período. O patrimônio líquido ficou acima dos R$ 4,43 bilhões, representando uma evolução de 19,50% sobre o ano passado. Os depósitos totais cresceram 18,92%, somando mais de R$ 17,96 bilhões (significando share de 14,03%, conforme o Banco Central).

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