União entre investidores e empreendedores pauta evento

Assunto foi abordado na Federasul pelo presidente da instituição sem fins lucrativos Anjos do Brasil

A união de interesses de investidores e de empreendedores para viabilizar ideias inovadoras constitui uma alternativa para o surgimento e fortalecimento de empresas no País. A proposta foi apresentada nesta quarta-feira, 28, durante o Tá na Mesa, na Federasul, pelo presidente da Anjos do Brasil, Cássio Spina, instituição sem fins lucrativos, fundada há dois anos, e que busca fomentar o investimento-anjo de apoio ao empreendedorismo brasileiro.
Spina destacou que, muitas vezes, o retorno em um investimento acaba compensando outros que fracassaram. Ele revela que, para se tornar um investidor-anjo é necessário declarar algum patrimônio e ter experiência profissional. Já o empreendedor tem que fundamentar sua ideia para apresentar ao futuro investidor. "Não basta apenas querer, tem que mostrar o projeto de forma clara. Para unir os dois lados, usamos nossa plataforma na internet, www.anjosdobrasil.net", afirma.
A proposta surgiu nos Estados Unidos, em 1920, onde o chamado 'dinheiro inteligente' ou smart money foi empregado na Broadway para viabilizar as produções de filmes dos pequenos produtores e artistas. Somente em 2012, foram registrados 260 mil anjos no país, que investiram cerca de 20 bilhões de dólares e promoveram a geração de 66 mil empregos. No Brasil, há, atualmente, 10 núcleos da Anjos e já contabilizam 80 investimentos efetivados. Números que se somam aos 6,3 mil investidores-anjo, que em 2012 aportaram no mercado brasileiro R$495 milhões em recursos.

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