Primeiro painel da tarde traz estudos sobre fim do sinal analógico de TV aberta no Brasil

Diretor de Novas Técnicas da Agert, Carlos Fini, apresentou o que muda com a migração para o sinal digital no País

Carlos Fini durante sua explanação no Congresso da Agert - Divulgação/Coletiva

O diretor de Novas Técnicas da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert), Carlos Fini, esclareceu durante o Painel Tecnologia, do 24° Congresso da Agert, as mudanças que o sinal de televisão aberta sofrerá a partir do fim do sinal analógico no Brasil. Na mesma exposição, o gerente técnico da RBS, Cauê Franzon, e o diretor de Rádio da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), André Cintra, abordaram sobre o tema 'Migração do rádio AM para FM'. De acordo com Fini, o desligamento do sinal analógico e sua posterior conversão para o sinal digital vai melhorar sensivelmente a qualidade de som e imagem para os cidadãos.

"A televisão nunca esteve num momento de tanta audiência como agora com todas as discussões que permeiam nossa sociedade. Para isto, é fundamental que as pessoas tenham sinal de qualidade para se informar acerca do que acontece no Brasil e no mundo. Demoramos para chegar neste momento. Para se ter uma ideia, a TV digital nos canais fechados existe desde 1995", disse. O sinal analógico será desligado em 89 municípios do Rio Grande do Sul - incluindo a Capital - no dia 31 de janeiro de 2018. Com isto, quem não tiver televisão ou conversor digital não poderá mais assistir qualquer canal de TV aberta.

O diretor de Novas Técnicas da Agert afirma que nenhum brasileiro ficará sem sinal. "Quase seis milhões de pessoas serão impactadas positivamente com a mudança nestas 89 cidades. Todos serão contemplados. Para a comunidade carente, estamos distribuindo kit gratuito com antena e conversor para aqueles que não têm televisão digital em seus domicílios", salientou. Estão sendo distribuídos 430 mil kits de conversores digitais no Estado. O kit é destinado aos beneficiários de programas sociais do Governo Federal como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Tarifa Social de Energia Elétrica, entre outros. A expectativa é de que o sinal digital seja 100% implementado no Brasil no final de 2023.

 

 

 

 

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