DCS, a agência do ano, termina 2005 em destaque

Cresceu 10% e só lamenta as dificuldades econômicas do Estado

A DCS, eleita a agência do ano durante a 2ª Semana da Propaganda, realizada este mês, e premiada com a distinção de publicitária do ano, para Ana Esteves, fecha o ano de 2005 em destaque. Com uma carteira de clientes composta atualmente por 19 empresas - totalizando 26 marcas -, passou a atender, neste ano, o Arroz Pileco, o Correio do Povo e novas marcas da Azaléia. Entre suas principais contas estão também o Banrisul, a Claro RS, o Iguatemi e a Tramontina. Segundo seu presidente, Antônio D"Alessandro, o crescimento foi de 10%, porcentagem que tem como base a pesquisa Ibope Monitor 2005 (janeiro a outubro), um ranking que classifica as agências de acordo com o volume de autorizações em mídia. A DCS alcançou a 33ª posição no país, com faturamento de quase R$ 106 milhões.


Ele avalia que o mercado de publicidade, em âmbito nacional, foi próspero e que os recentes escândalos de corrupção "valorizaram ainda mais as empresas e os profissionais honestos". E complementa: "A partir deste ano, a idoneidade será levada em consideração nas licitações promovidas pelos governos". Já no Rio Grande do Sul, o balanço foi negativo. "Houve uma concentração das grandes contas em poucas agências", justifica. D"Alessandro também atribui o mau desempenho aos problemas na economia gaúcha, impulsionados pela questão da seca e pela "aquisição de empresas locais, como o caso da compra dos Supermercados Big e Nacional pela Wall Mart", exemplifica, adiantando que as conseqüências destas ações aparecerão nos próximos dois anos.


Para 2006, o objetivo da DCS é crescer mais 10%, "valor factível com o que temos em casa", explica D"Alessandro. Os serviços de marketing (promoções, marketing de relacionamento, material de ponto de venda, organização de eventos e criação de identidade visual), grande aposta da empresa no momento, já correspondem a 18% de sua receita e devem atingir 20% no próximo ano.

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