Jovens empreendedores respondem a perguntas sobre inovação

Jornalista Cristiane Corrêa intermediou a discussão no palco do Vox

Quatro jovens empreendedores foram provocados com perguntas da jornalista e palestrante especializada nas áreas de negócios e gestão, Cristiane Corrêa. Subiram ao palco Rafael Grampá, roteirista, quadrinista e diretor de cinema; Marco Fisbhen, engenheiro e professor de física, CEO da Descomplica, startup de educação que auxilia estudantes a complementar a preparação para as provas do Enem e Vestibulares; e Rodrigo Paolucci, CEO da Samba ADS, maior plataforma de distribuição de vídeos da América Latina. Pouco depois de iniciar a explnação, Cristine ainda convidou para juntar-se ao trio Bel Pesce, empreendora e fundadora do FazINOVA, escola de empreendedorismo e habilidades, e autora do livro "A Menina do Vale".
Uma das indagações da jornalista foi acerca do limite da inovação. Paolucci respondeu com bom humor: "Se eu entendo exatamente qual o valor daquilo que eu entrego, o único limitador é quando acaba o dinheiro". Já transferiu a responsabilidade da resposta para quem, de fato, segundo ele, norteia qualquer negócio, o público. Conforme o empreendedor, na tradição da entrega em grande escala, é necessário ter uma proximidade com o público final pois, às vezes, eles são esse limite.  Grampá foi um pouco mais longe ao afirmar que a inovação não cabe só ao artista, mas a quem quer dar espaço a ele. "Os gestores precisam entender que cada um tem fazer o que sabe. O cara que escreve sobre terror, não pode escrever drama".
Outro questionamento que gerou muita conversa entre os convidados foi até onde podem ir esses novos modelos de negócios? Todos concordaram que tudo depende do planejamento de cada empre e do que cada uma pretende. "Quando se dá a opção de monetizar o projeto, não há limite de crescimento", decretou Fisbhen.
Cristiane ainda provocou os jovens ao perguntar sobre a produção de conteúdo, que hoje se confunde com o próprio público. Como lidar com isso quando os papéis de cada um não estão claros e se confundem cada vez mais? Para Paolucci, esses produtores, muito em breve, serão os grandes heróis da internet, mesmo que seja impossível que os consumidores absorvam tudo o que está disponível. Bel Pesce completou: "Mais do que produtores de conteúdo, logo ali na frente, teremos os curadores, pessoas que identificarão o que realmente é importante para o público e filtrarão essa avalanche de informações.
 

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