Marcas jovens devem mudar com o seu público

Gerente de Rádios da RBS falou sobre o reposicionamento de marca da Atlântida

O gerente-executivo das Rádios de Entretenimento da RBS, Gabriel Casara, falou, no espaço Tendências da Mídia sobre o Reposicionamento de Marca da Atlântida. Segundo o executivo, o reposicionamento ainda está em andamento e começou porque observou-se que a marca tinha uma baixa percepção de renovação junto ao público. "Somos uma rádio jovem e o jovem está sempre se renovando, por isso temos que renovar também", explicou Gabriel. O perfil de ouvinte da Atlântida é o jovem de Porto Alegre e Florianópolis, que está entre os 14 e os 29 anos, das classes A, B e C.


Foi realizada uma pesquisa junto a esse público, a fim de descobrir as tendências de comportamento e hábitos de lazer. Concluiu-se que os jovens escolhem a rádio que toca a música que eles gostam, mas, para os executivos da RBS, essa é uma idéia efêmera. "Música não funciona como diferencial, porque é facilmente copiável, hoje em dia, é só baixar da internet", diz Gabriel. Ele acredita que para diferenciar-se das outras rádios é preciso criar vantagens competitivas e sempre inovar. Surgiu, então, a necessidade de mudar o logotipo, para que ele acompanhe o reposicionamento da estratégia.


Além disso, foi necessário informar o público dessa mudança. Para isso, criou-se uma expectativa, usando teaser e mídias alternativas, como grafite, tele-entulhos, homens-sanduíches e profetas, anunciando "o dia A". A ação gerou grande repercussão. A palestra de Gabriel encerrou-se com a apresentação da nova campanha da Atlântida.

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