Para Martins + Andrade, 2005 teve mais expectativas do que resultados

Airton Rocha comemora as conquistas da agência, mas lamenta alguns aspectos

"2005 foi um ano bom, mas tínhamos expectativas de que seria bem melhor". A avaliação é do diretor-presidente da Martins + Andrade, Airton Rocha, que ao mesmo tempo em que comemora as conquistas da agência nos últimos 12 meses, lamenta que a crise política e "uma crise institucional da propaganda" tenham levado o mercado a rever projetos: "No início de 2005, todos esperavam uma economia aquecida e que possibilitasse um mercado movimentado. No decorrer do ano, no entanto, a realidade foi diferente".


Neste ano, a Martins + Andrade ampliou a carteira de clientes, que agora conta com AES Sul, Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul), Lojas Tevah e Curso Unificado - que volta a ser atendido pela agência -, entre outros. Rocha acredita que o mês de dezembro ainda deve render bons frutos à Martins + Andrade, que já registra um crescimento de aproximadamente 10% no ano. Para ele, os resultados são satisfatórios, mas "a expectativa é que 2006 seja melhor; já que estamos com novas contas muito importantes e conseguimos solidificar relações com clientes".


Além da crise política e no setor publicitário, Rocha acredita que outros fatores também contribuíram para o cenário razoável de 2005. "A seca, por exemplo, interfere muito para quem tem clientes no interior", disse. Ele citou a Quero-Quero, rede de lojas atendida pela Martins + Andrade, que foi prejudicada pela seca na agricultura: "Para eles, que trabalham com cooperativas e indústrias de materiais agrícolas, 2005 foi difícil. É natural que promovam cortes em algumas áreas, entre elas a publicidade".

Comentários