Uma boa comunicação integrada é capaz de gerar paixão pela marca

É o que acredita o sócio-fundador da Lew"LaraTBWA, Luiz Lara, que acaba de ministrar palestra

O sócio-fundador da Lew"LaraTBWA, Luiz Lara, destacou, em sua palestra "Inovação e Vanguarda em Comunicação Integrada ", a relação de identificação dos consumidores com as marcas. Na opinião do publicitário paulista, uma boa comunicação integrada é capaz de gerar paixão por determinados serviços e produtos. "A propaganda não pode mais criar recall e alavancar as vendas. Deve criar uma alma que revele o DNA das marcas", refletiu.


Durante a explanação, Luis frisou o conceito de que uma marca é construída de dentro para fora e chamou atenção para a importância da responsabilidade social e ambiental. Ele ainda aconselhou a plateia -  composta em sua maioria por jovens e futuros publicitários - a acreditar na força de uma ideia e não temer em ousar. Nesta profissão, segundo ele, a curiosidade e o inconformismo são vitais, além, é claro, de saber ouvir o consumidor. "Fiquem antenados e não se conformem com a primeira ideia que surgir na cabeça. Façam a diferença na vida de uma marca. Conectem-a com seus consumidores!"


Uma comunicação integrada de qualidade, de acordo com Luis, é feita através de um bom gerenciamento da relação com o consumidor, através da utilização correta das ferramentas de comunicação. Para isso, o exemplo citado foi a campanha de Barack Obama à presidência dos EUA. "Através do Twitter, Obama fez uma ação mobilizadora e integrada e nos mostrou que não temos que criar campanhas para os lugares onde gostaríamos que as pessoas estivessem e, sim, onde elas realmente estão", declarou.


O paulista também apresentou o case da Pedigree, onde foi usada a plataforma de planejamento denominada "Disruption", que visa ao rompimento com as conveções de certas categorias. Com o objetivo de ganhar campo emocional, a ação da empresa criou uma visão inspiracional e, assim, gerou um incremento de 47% nas vendas. "Hoje, nós e as marcas, somos atores em cena aberta. Uma empresa que deixa de anunciar e se divulgar em tempos de crise, morre!", avaliou.


Luis acredita que uma mídia não vem para sobrepôr outra, mas que todas se somam e que cabe ao publicitário saber fazer essa interação. "Quem converge é o público e não as plataformas. Estamos, todos, na avenida digital, que está se abrindo neste fascinante mundo, na era do conhecimento."

Comentários